O presidente Donald Trump anunciou nesta semana a criação de uma força-tarefa especial para coordenar os preparativos dos Estados Unidos para a Copa do Mundo FIFA de 2026. O nome escolhido para liderar o comitê foi Andrew Giuliani, ex-integrante da equipe presidencial e filho do ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani.
A decisão foi oficializada durante reunião na Casa Branca, com a presença de Gianni Infantino, presidente da FIFA, e do vice-presidente norte-americano JD Vance. O anúncio foi feito por Trump em sua rede social, Truth Social, confirmando Giuliani à frente da estrutura organizacional que conduzirá os preparativos para o torneio, que acontecerá de 11 de junho a 19 de julho de 2026, com sedes distribuídas entre EUA, Canadá e México.
Além de Giuliani, o grupo contará com o reforço de Carlos Cordeiro, conselheiro sênior da FIFA e ex-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, que passa a atuar como conselheiro do comitê norte-americano.
De acordo com o presidente da FIFA, os dois próximos grandes eventos organizados nos Estados Unidos — a Copa do Mundo de 2026 e o Mundial de Clubes 2025, previsto para acontecer de 14 de junho a 13 de julho deste ano — têm potencial de movimentar até US$ 50 bilhões em produção econômica e gerar mais de 300 mil empregos diretos e indiretos.
Durante o encontro, o vice-presidente JD Vance destacou que o governo americano estima a chegada de visitantes de mais de 100 países durante os dois torneios e garantiu que haverá monitoramento migratório rigoroso. A Secretaria de Segurança Interna, atualmente comandada por Kristi Noem, será responsável por supervisionar eventuais permanências irregulares no país após os eventos.
“Todos os estrangeiros deverão deixar os EUA ao fim das competições”, afirmou Vance.
Com a estrutura organizacional definida, o comitê liderado por Andrew Giuliani inicia agora os preparativos para transformar os Estados Unidos no epicentro do futebol mundial. A edição de 2026 da Copa do Mundo será a primeira com 48 seleções, divididas em 16 grupos de três equipes, o que exigirá infraestrutura robusta, planejamento logístico e coordenação internacional sem precedentes.
Com o Mundial de Clubes já às portas e a Copa do Mundo no horizonte, os Estados Unidos caminham para um dos períodos mais intensos e estratégicos do esporte global, colocando o país em posição de destaque no cenário futebolístico e econômico internacional.